Parabéns Maninha

Conheci-te à uns anos num acaso muito grande.
Foi completamente inesperado.
Senti imediatamente que entre nós existia uma quimica muito especial.
Nestes anos todos que honestamente não sei quantos, aprendi a amar-te.
Não um amor entre homem e mulher. Um amor de irmão.
Quem disse que para ser irmão tem de existir o mesmo sangue?
Muitas coisas passamos juntos.
Muitos risos.
Muitos choros.
Muitas alegrias.
Algumas tristezas.
Férias, noitadas, jantares, fins de semana.
É em ti que confio muita da minha vida. Creio que toda!!!
És especial. Serás sempre especial para mim, para ele, para todos nós.
Parabéns minha Mana querida.
Tu vais vencer!!!

Apaixonado

Malta estou apaixonado. Verdade. O pior é que é por um "gajo". Pois é!!!
Ao fim de 38 aninhos virei. Naaaaaaa!!!!
Na verdade apaixonei-me por um autocarro. O "meu" autocarro. O meu querido 50!!!
Só damos valor a algo ou alguém quando o perdemos e foi o meu caso.
Esta semana para mim foi terrivel. Perdi o meu double-deck em Lyon com uma avaria séria, e vi-me obrigado e viajar durante a semana com autocarros franceses e espanhois.
Nada se compara ao luxo do meu lindinho. Nadaaaaaaa mesmo!!!
Finalmente ele está de volta, os meus clientes ficam contentes, eu trabalho melhor e finalmente descanso.
Bem vindo Setra 50!!!

A minha vida

Da forma que sempre quis
E a apesar do que digam
Sou eu que comando a minha vida

Com a alma um pouco ferida
E a chama acendida
Passo a passo, sou eu que comando a minha vida

Entre o céu e o inferno
Sempre jogando nos limites

Perdi, ganhei, sofri, caí, levantei-me
Com o medo sempre ao lado
E a sorte minha amiga
Passo a passo, sou eu que comando a minha vida

Com os meus altos e baixos
Com um rumo ou à deriva
Na verdade, sou eu que comando a minha vida

Perdi, duvidei, ri, chorei, equivoquei-me
A minha vida tem sido sempre assim, entre o mal e o bem
Acreditei, duvidei, ri, chorei, enganei-me
Como me enganei

Perdi, ganhei, sofri, caí, levantei-me
O muito que sofri também me fez crescer

Esta é a história da minha vida
Perdas
Ganhos
Duvidas
Risos
Choros
Equívocos
Mas no final, sempre fui eu que comandei a minha vida, e nunca deixei nem deixarei alguém fazê-lo por mim.

Marie Myriam - L'oiseau et l'enfant

Muitas musicas passaram e ganharam o Eurofestival da canção. Muitas perduraram ao longo dos tempos.
Eu como saudosista que sou, não fiquei indiferente à dias quando voltei a ouvir este tema de Marie Myriam.
Sempre gostei de o ouvir e agora partilho-o convosco.

Racismo e Xenofobia

Escreveria sobre as minhas experiencias e convivências com o racismo e xenofobia nesta minha aventura europeia. Escreveria digo bem. Não escrevo. Um dia escreverei. Por enquanto penso que não devo. Digo apenas que fui surpreendido.

Resumo da viagem a Portugal

E pronto a minha viagem a Portugal está feita.
Foi uma viagem que teve tanto de extraordinaria como de cansativa.
Como bom Português que sou, tive o gosto de mostrar um pouco mais do que o programa pré-estabelecido determinava, e os meus "velhinhos" como carinhosamente gostava de os tratar ficaram encantados com o nosso país. Muita coisa ficou para ver. Desde o Mosteiro da Batalha, à Nazaré, Figueira da Foz, Régua, Lamego, Gerês ou simplesmente ver um pouco mais de Coimbra ou do Porto. Fiquei sempre com um amargo na boca de não poder ir mais além.
Para mim, foi um pequenino doce. Revi a minha familia, o novo membro da familia, o Gustavo, fui dizer um olá ao meu Pai,a alguns amigos mais chegados, revi o meu Amor, mas... queria mais!!! Não deu!!!
Paciencia. Fiquei com a certeza que dei o meu melhor, e que os meus passageiros disfrutaram de um belo país que é PORTUGAL.

Viagem a Portugal - programa

Nunca pensei que preparar uma viagem desse tanto trabalho. Parto sexta feira as 6.30 da manhã e tudo tem que estar perfeito. Autocarro, bebidas, rota bem planeada e até a musica que se grava, propria para pessoas com alguma idade.

Confesso que, jamais me passou pela "tola"que no meu primeiro ano cá, me fosse confiada a responsabilidade de assumir aquela que é uma das viagens mais longas do HV. Ser novo na empresa, ter o problema de não falar flamengo, criou em mim um factor de surpresa quando me comunicaram que ia a Portugal, ainda para mais com um autocarro cheio.

Pois bem, cá estou eu para assumir a responsabilidade como sempre estive habituado a assumir na minha vida, e terei imenso orgulho em mostrar a esta gente o quanto é bonito o nosso país.

Assim sendo, chego à Povoa do Varzim sabado dia 07/06 ao final da tarde.

Dia 08/06 Fátima e Coimbra (talvez Figueira extra programa caso haja tempo e uma grande pena de não poder ir à Batalha).

Dia 09/06 Braga e Guimarães (St. Tirso caso haja tempo seria agradavel também).

Dia 10/06 Aveiro e Buçaco (a minha linda cidade de Espinho não vai ficar esquecida).

dia 11/00 Viana do Castelo e Ponte de Lima.

dia 12/06 Feira de Barcelos.

Dia 13/06 Porto.

Dia 14/06 regresso à Belgica.

Enfim, vamos partir com a certeza que os turistas Belgas e Franceses vão gostar do nosso país e da viagem que lhes vou proporcionar. Tudo farei por isso. Orgulho Lusitano.

Brugges - parte II

Vários factores foram a origem da sua decadência. O encalhamento do navio Zwin, foi causa de graves problemas, e a guerra de preços com o exterior foi nefasta à indústria da lã. A importação foi desencorajada, os estrangeiros saíram da cidade, e a concorrência de Antuérpia (Anvers) acentuava-se cada vez mais.
A presença dos Duques de Borgonha e seu tribunal, trouxe um período de deslumbramento, de lustre e de requinte à cidade. Nem mesmo a decadência se fazia sentir. O comercio não arrancava e as tentativas para ligar a nova Brugges com o mar falharam. É assim que Brugges mergulha no anonimato.
A revolução industrial significava o fim do trabalho manual. Em 1845 a pobreza era grande e metade da população vivia da mendicidade. Mais de 10.000 mulheres viviam das rendas e bordados que faziam.
Já no século XIX Brugges atraia os turistas britânicos pelo seu carácter medieval. Brugges é agora um local turístico à altura internacional. Sob o impulso de Leopold II foi construído o grande porto de Zeebruges, onde a importância económica não parou de crescer depois de 1950.
Entretanto Brugges tornou-se uma cidade verde onde reina uma atmosfera especial e embriagante.
Descobrir Brugges a pé é um verdadeiro encantamento.