domingo, 16 de dezembro de 2007

A Lenda do Pai Natal


Agora que o Natal está cada vez mais próximo, é natural escrever-mos cada vez mais acerca do Natal, vermos os últimos suspiros nas campanhas publicitarias para vender o que ainda resta e começamos a ver cada vez mais Pais Natal. Começam a existir para todos os gostos. Gordos, magros, vestidos de vermelho, verde e até azul, Mães Natal, Pais Natal assexuados, bissexuados, e por aí fora. Mas poucos sabem a origem do velhote simpático com fartas barbas. A criação da figura do Pai Natal afável e bonacheirão é normal e erradamente atribuída à Coca-Cola. Segundo a lenda, São Nicolau, bispo no qual se baseia a figura do Pai Natal que hoje conhecemos, terá nascido na cidade turca de Patara. Foi canonizado no século IX. No século XIII já os franceses celebravam a festa de São Nicolau deixando comida aos mais pobres. No entanto, foi Thomas Nast, cartoonista da Guerra Civil Americana, que em 1862 desenhou pela primeira vez São Nicolau com vestes vermelhas (figura). O Santo começava a transformar-se em Pai Natal. Entretanto, a mais famosa bebida do mundo -a Coca-Cola- havia de ter um papel fundamental na classificação da imagem do Pai Natal. Em 1931, o ilustrador Haddon Sundblom cria uma série de imagens publicitárias em que o simpático velhote aparece sempre acompanhado de uma garrafa de Coca-Cola. Estava conseguida a associação entre a marca e a figura do Pai Natal. Se a versão brasileira do nome é naturalmente mais semelhante à portuguesa -Papai Noel- outros países há em que são bem diferentes: Dad Moroz, em russo; Viejito Pascuero, no Chile; Sinterklass na Holanda; e Joulupukki na Finlândia. No Reino Unido, e ao contrário dos EUA, a tradução para inglês é literal: Father Christmas. Seja na língua que for, seja na forma que se quiser dar, o Pai Natal será sempre aquela figura simpática que as crianças sempre adoram e adorarão.

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