quarta-feira, 7 de maio de 2008

Estadios que pensam

Quando se deu a Invasão do Iraque, na agenda dos média, os analistas políticos detalhavam as origens e consequências de tal invasão.
Na passada semana, um placard num campo de futebol resumiu a interpretação do homem comum.
Foi na cidade de Santa Fé, na Argentina, onde a rivalidade entre duas equipas, Unión e Colón, é tão grande como a do Benfica e Sporting em Lisboa. O placard exibido pela claque do Unión era bem simples: “Bush, no estádio do Colón há petróleo”.
O “engraçado” estava em pedir o bombardeio do inimigo, mas o dito placard trazia muita mais informação implícita: que ninguém na verdade tinha acreditado na existência das armas de destruição massiva, que não havia razão maior para entrar em guerra que defender o petróleo, que quando convém aos seus interesses não há fronteira que detenha os EUA.
O futebol, depósito do sentimento popular, cada dia sabe mais, e os seus adeptos, maioritariamente de origens humildes, aprenderam a interpretar as formas de actuar de gente sem escrúpulos.

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