domingo, 26 de agosto de 2007

Carmina Burana

Domingo, dia 26 de Agosto, 10.30 da manhã quando começo a escrever este post.
Estive nos últimos minutos a ouvir musicas que têm sido emblemáticas para mim ultimamente. Katie Melua foi uma delas. Talvez a chamada que fiz esta manhã tenha puxado o meu lado saudosista. Puxou de certeza. Um misto de alegria e saudade. Os estados de alma reflectem-se na musica que ouvimos. Nas ultimas horas, a esperança em dar um abanão na vida fez-me olhar o futuro com outros olhos e com um sorriso nos labios. Testemunhos de saúde e de vida fizeram-me sonhar. No entanto...
No entanto, fui buscar o meu cd de Carl Orff e estou a ouvir a cantata Carmina Burana. Potente e majestosa. Não me perguntem qual a historia dela, porque infelizmente não a fui ver à uns anos quando esteve em Lisboa, e ainda não me dei ao trabalho de saber do que trata. Talvez ainda o faça. Sei que me transmite uma sensação de revolta. Revolta sim, pela exclusão. Sinto-me excluido, mas não vai ser por muito tempo.
Sou forte. Tenho reagido ao longo dos anos a imensas adversidades.
Sei o que valho, sei o que quero e sei como agir, recupere eu a saude.
As companhias, os amigos, os colegas de trabalho, a família, influenciam-nos, tanto pela positiva como pela negativa, mas influenciam-nos sem duvida.
À uns anos o meu pai ensinou-me um velho provérbio: "junta-te aos bons e és tão bom quanto eles, junta-te aos maus e és pior que eles".
Ainda bem que me juntei aos bons!!!

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